domingo, 26 de maio de 2013

Parte 23  Nina, a Akita

Oi pessoal!

Hoje vou contar para vocês a história de Nina. Minha mãe tinha uma amiga que queria muito ter um cãozinho parecido comigo, branquinho,fofinho e peludinho. Só que ela não imaginava, que nós caninos, quando pequenos, somos muito arteiros. Quando Nina chegou na casa dos humanos parecia uma santinha, mas logo se revelou. Quando nossos dentinhos começam a crescer dá uma coceira na gengiva e tudo que nós precisamos é ter um chinelo largado no chão ou uma roupa esquecida, que caíu debaixo da cama, para que nós rapidamente nos apropriemos e comecemos a roer esse chinelo ou roupa ou seja lá o que for que seja  interessante o bastante. No fim acaba tudo destruído mesmo. Outra brincadeira muito engraçada é puxar a roupa do varal, uma vez a Nina puxou tanto uma meia fina que ela esticou alguns metros e não rasgou, para surpresa dos humanos. E ainda tem os pelos que caem como se fossem algodão no verão, sujando toda a casa. E assim os humanos
ficaram tão assustados com essas travessuras que acabaram desistindo de ficar com a Nina e doaram ela para um homem que tinha um sítio bem grande onde ela poderia correr e brincar a vontade. Só que os humanos de Nina não podiam mais ter por perto a cachorrinha carinhosa que eles sonharam. Assim também acontece com outros cãozinhos que são adotados, seus donos acabam desistindo deles. Eles esquecem que nós, assim como os humanos temos nossa infância, e nesse período fazemos algumas coisas que podem decepcioná-los, como roer um móvel bem caro da sala ou fazer xixi no tapete, mas depois tudo passa e ficamos prontos para proteger a nossa família e cuidar da casa. É só uma fase!
Minha mãe falou que eu também gostava de roer os seus sapatos, mas só os novos que cheiravam a couro! Puxa, ainda bem que meus humanos aceitaram minhas brincadeiras de filhote, hoje posso dizer que eu sou o cachorro mais sortudo do mundo!

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