Parte 26 A história do lagarto

Oi turma!

Está uma noite fria mas nem por isso abro mão do meu passeio diário. No caminho que fazemos passamos por um bosque escuro, o lugar ideal para caminhar, pois é tão agradável, pisar na terra, sentir o cheiro do mato. Mas nesse lugar moram terríveis criaturas. Os lagartos que vivem no mato! Eles se arrastam entre as folhas caídas no chão e são tão  rápidos que só se vê o vulto como se fossem  fantasmas. Quando fui passear com minha mãe, que evita a  todo custo passar por esse lugar, ela diz que dá arrepios! Mas eu vou puxando ela, forçando margear a mata, até que por fim, acabamos passando pelo bosque. Acabei farejando um lagarto e era dos grandes! Quando ele se mostrou, saíu debaixo de uma folha comprida, me encarou e deu meia volta zunindo o rabo como uma chicotada. Depois dessa provocação, eu pensei:" Agora é que eu vou mostrar para esse lagarto quem é Kikito, o caçador"e saí para dentro da mata atrás dele arrastando a minha mãe, que vinha freiando, tentando me fazer mudar de direção! Até que uma pedra imensa fez com que nós parássemos pois o caminho estava bloqueado tanto para o lagarto como para nós, foi aí que ficamos frente a frente. Quando minha mãe viu o enorme lagarto que ricocheteava assutado, não sei qual dos dois ficou mais apavorado ! Se minha mãe ou o lagarto!Ela deu um grito e me puxou pela guia com tanta força que me fez recuar! Retornamos para a rua, ela correndo e me levando a reboque até que finalmente chegamos em casa. Que aventura! Fiquei cheio de carrapicho, que foram tirados um por um. Quem mandou eu me meter com o lagarto! Agora vou pensar duas vezes antes de entrar no bosque escuro, terra das terríveis criaturas...

...Amiguinhos, vamos tirar férias por uma semana, mas voltamos breve com novas aventuras no nosso blog. Aguardem!

Parte 25  Mel e os filhotes

Olá turma!

Hoje estou muito feliz! Adivinhem o que aconteceu? Saí com meus humanos para passear, mas foi um passeio diferente, fomos de carro! Eu adoro passear de carro, meto a cabeça fora da janela e sinto o vento batendo nas minhas orelhas! (Meus humanos perceberam e fecharam o vidro com medo que eu me machucasse). O que eu não sabia é que o motivo do passeio era algo muito especial, por isso estávamos indo tão longe! Chegamos naquela casa estranha e quando me dei conta, sabem quem estava lá?  Mel, a linda cachorrinha de pelos cor de mel.  Já havia se passado sessenta dias desde que ela esteve na minha casa, tempo suficiente para uma gestação!  Mel deu a luz uma ninhada de cinco filhotes! Eles estavam numa caminha improvisada com panos e papelão. E sabem quem era o pai? Euzinho aqui! Nem acreditei quando vi os filhotes, de tão parecidos comigo! Cheiravam a leite!Eram tão branquinhos! Mel estava arisca e não aceitava que estranhos chegassem perto do ninho, por vezes rosnava mostrando os dentes, mesmo quando eram seus humanos, que queriam mostrar os cachorrinhos. Mas eu não sou um estranho! Sou um papai muito orgulhoso!

Ficamos lá  pouco tempo para não cansar a mamãe cuidadosa, que dava de mamar aos seus pequenos!

Foi realmente um passeio incrível num final de tarde muito especial! Quero voltar lá outras vezes. Vou ensinar tudo o que sei para eles! A serem bons cães de guarda e cuidar bem dos seus humanos como eu!

Parte 24 O cachorro chinês

Oi amiguinhos!

Que fim de semana agitado! Meus humanos receberam muitas visitas, a casa ficou cheia de gente, mas eu também recebi a visita de meu amigo Bei-Bei. Ele é um cachorro muito mimado, mas também pudera, Bei-Bei é da raça Shih-tzu. Na antiga China, diz a lenda, que  eles eram doados ao imperador como um tributo de honra e são considerados amuleto de boa sorte! Vocês sabiam que  Shih-tzu quer dizer leão em chinês?  Os humanos de Bei-Bei vieram da China após terem morado

lá por quatro anos. Eles trouxeram Bei-Bei numa sacola dentro do avião. Ele era tão pequenino que quase ninguém notou que havia um cachorrinho na bagagem de mão. Os humanos de Bei-Bei não se separam dele nem para dormir! Ele é um cãozinho alegre, que adora passear e o mais incrível é que ele passeia sem guia, pois é muito educado! A primeira vez que ele veio aqui em casa, os meus humanos gostaram tanto dele, que eu fiquei com ciúmes, mas depois eu percebi que ele era realmente um cãozinho especial e hoje eu sou muito feliz em ter um  amigo como Bei-Bei!

Parte 23  Nina, a Akita

Oi pessoal!

Hoje vou contar para vocês a história de Nina. Minha mãe tinha uma amiga que queria muito ter um cãozinho parecido comigo, branquinho,fofinho e peludinho. Só que ela não imaginava, que nós caninos, quando pequenos, somos muito arteiros. Quando Nina chegou na casa dos humanos parecia uma santinha, mas logo se revelou. Quando nossos dentinhos começam a crescer dá uma coceira na gengiva e tudo que nós precisamos é ter um chinelo largado no chão ou uma roupa esquecida, que caíu debaixo da cama, para que nós rapidamente nos apropriemos e comecemos a roer esse chinelo ou roupa ou seja lá o que for que seja  interessante o bastante. No fim acaba tudo destruído mesmo. Outra brincadeira muito engraçada é puxar a roupa do varal, uma vez a Nina puxou tanto uma meia fina que ela esticou alguns metros e não rasgou, para surpresa dos humanos. E ainda tem os pelos que caem como se fossem algodão no verão, sujando toda a casa. E assim os humanos

ficaram tão assustados com essas travessuras que acabaram desistindo de ficar com a Nina e doaram ela para um homem que tinha um sítio bem grande onde ela poderia correr e brincar a vontade. Só que os humanos de Nina não podiam mais ter por perto a cachorrinha carinhosa que eles sonharam. Assim também acontece com outros cãozinhos que são adotados, seus donos acabam desistindo deles. Eles esquecem que nós, assim como os humanos temos nossa infância, e nesse período fazemos algumas coisas que podem decepcioná-los, como roer um móvel bem caro da sala ou fazer xixi no tapete, mas depois tudo passa e ficamos prontos para proteger a nossa família e cuidar da casa. É só uma fase!

Minha mãe falou que eu também gostava de roer os seus sapatos, mas só os novos que cheiravam a couro! Puxa, ainda bem que meus humanos aceitaram minhas brincadeiras de filhote, hoje posso dizer que eu sou o cachorro mais sortudo do mundo!

Parte 22  O cãozinho adestrado

Oi amigos!

Hoje sou um cãozinho bem crescido e obediente, mas teve uma época que eu fazia muita travessura, minha mãe resolveu então contratar um adestrador, que é como um professor para cachorro, ele me mandava sentar e me dava um pedacinho de salsicha, me mandava deitar e me dava um pedacinho de salsicha, me mandava rolar no chão e me dava um pedacinho de salsicha, eu fazia tudo direitinho para ganhar meu petisquinho!Todos ficavam felizes porque eles achavam que eu estava aprendendo, mas eu sabia que no final vinha minha recompensa! Nós andávamos na pracinha com a guia curta e o adestrador falava: "junto" e eu andava juntinho, mas quando o adestrador ia embora eu saía correndo pela pracinha atrás dos quero-quero! Minha mãe se queixava para o adestrador e ele dizia que eu deveria ter sido adestrado quando eu era bem pequenino, porque depois de crescido é mais difícil, mas com ele eu fazia tudo certinho, mas com meus humanos ...

Parte 21  Os garnizés

Oi pessoal!

Num domingo meus humanos estavam cuidando do jardim e eu estava como sempre por perto, quando chegou uma família muito legal que trouxe de presente para eles, uma caixa de papelão bem grande. Quando ele entregou para minha mãe percebi que seu rosto se iluminou, um a um olharam o interior da caixa e faziam uma expressão de surpresa!O que será que havia naquela caixa? Quando fui dar uma espiadinha, disseram: ¨Cuidado com o Kikito!¨. Aí é que eu fiquei mais intrigado! O que será que eles estavam me escondendo e porque será que eles tinham que tomar cuidado comigo! Fiquei numa curiosidade tão grande e quando eu fico assim, ando de um lado para o outro abanando o rabo como se tivesse um motorzinho ligado! Naquela noite colocaram a caixa cuidadosamente na edícula atrás da casa e trancaram os portões que davam para o pátio externo.

Quase não dormi pensando na caixa. Durante a madrugada ouvi o galo cantar mais de uma vez e pensei que cantoria de galo é essa, que eu nunca ouvi por aqui? Na manhã seguinte todos estavam reunidos na edícula, minha mãe deu falta de um dos integrantes da nova família que veio morar conosco, um casal de garnizé!

A fêmea tinha voado, atravessando o muro e desaparecendo sabe se lá onde! Minha mãe colocou um banco no muro que dava fundos com o vizinho e perguntou pela galinha. Ele disse que iria procurar no terreno. Minha mãe achou melhor sair a campo e bater na porta de outros vizinhos e eu fui junto para ajudar, até que num quintal próximo, avistei a galinha escondida entre umas folhas secas. Era ela eu sabia, e dei o sinal. Luizinho  teve que ir ajudar no resgate da D. Garnizé pois ela não conseguia me segurar e pegar a galinha que teimava em voar. Por fim conseguimos resgatar o bichinho que voltou um pouco assustado para edícula, para felicidades de todos e também do galo que estava ficando tristinho com a fuga inesperada da sua parceira. Minha mãe chegou a conclusão que nossa casa era pequena para um casal de garnizés e no outro dia eles partiram para outra casa com um terreno bem maior, onde vivem até hoje fazendo a alegria das crianças que lá residem e também dos adultos que se apaixonaram pelos dois.

Parte 20  O cãozinho leal

Oi gente!

Vocês conhecem Hachi?

 Hachi é personagem principal do filme¨Sempre ao seu lado¨ . O filme conta a história de um Akita fiel ao seu humano, um professor de música que todos os dias pegava o trem para ir ao trabalho. Hachi o acompanhava até a estação e depois esperava ele voltar sempre no mesmo lugar. Até que um dia o professor sofre um ataque cardíaco e morre. Hachi se vê sozinho sem seu melhor amigo. Mesmo assim ele continua esperando todos os dias na estação, como se um dia ele fosse voltar. A família do professor tenta em vão levar Hachi para casa , que prefere passar os dias na rua, passando frio e fome, comendo qualquer coisa que lhe dessem, a abandonar a estação na esperança de rever o professor!

Essa história é muito comovente! Mas não é só uma história inventada! Ela foi baseada num fato real. Viveu no Japão na cidade de Shibuya um Akita de nome Hachika, que perdeu seu humano, ele sempre voltava a estação de trem na esperança de reencontrá-lo. Ele continuou esperando até o dia de sua morte. Os japoneses ergueram uma estátua de tamanho real para homenagear a lealdade de Hachika, que esperou pelo seu humano que nunca retornou. Até hoje é comentada a fidelidade dos Akitas em relação aos seus humanos!

  Parte 19  Roubando o frango

  Oi pessoal!

Hoje está um dia chuvoso, bom para tirar uma sonequinha! Mas antes vou comer alguma coisa pois estou sentindo uma fominha! E por falar em fome, lembrei de uma história para contar para vocês  que aconteceu outro dia. Todos estavam almoçando e eu estava deitado na sala esperando para ver se ia sobrar alguma coisa gostosa para mim do almoço, por vezes  um ossinho para eu roer, ou uns petiscos como pedacinhos de carne, que os meus humanos dão pra me agradar. Quando alguns terminaram de almoçar, saíram  da mesa. De repente a sala ficou vazia. Eu senti que havia um cheiro apetitoso no ar. Esqueceram de tirar  o frango da mesa!  Hum... o cheiro que vinha do frango era de fazer salivar. Não pensei duas vezes e quando os humanos deram conta o frango já estava todo na minha boca! Quando viram gritaram: Kikito! Não! Mas já era tarde, engoli tão rápido que mal deu tempo de mastigar!Como estava bom! Mas depois veio a bronca! Minha mãe brigou comigo!"Você sabia que seu pai e a Celinha ainda não almoçaram? E agora vão ficar sem almoço!" Fiquei muito mal nessa história! Ainda bem que minha mãe deu um jeito,  fritou um ovo pra eles.  E logo esqueceram de mais essa travessura!

Parte 18  Mel e eu

Oi pessoal

Hoje vou contar para vocês um segredo! Tudo começou num dia em que eu estava fazendo a guarda da casa, como de costume, quando chegou um carro trazendo uma Akita de pelos cor de mel. Fiquei muito curioso pois nunca a tinha visto antes. Depois de muito cheirá-la, é assim que os cachorros ficam  conhecendo as pessoas e outros animais. Como bom cavalheiro que sou deixei, que ela comesse primeiro no meu potinho de ração e  também dava para ela o pãozinho de queijo , que é o meu preferido, quando os meus humanos querem  me agradar!Ficamos amigos e brincamos muito juntos. Quando ela foi embora depois de uma semana, fiquei tão triste que acabei ficando doente. Meus humanos me levaram até o hospital pois eu estava muito estranho, eles disseram. O veterinário me examinou e nada encontrou. No dia seguinte fiz até exame de sangue! Com uma agulha enorme tiraram sangue da minha pata! No fim das contas chegaram a conclusão que eu estava com saudades! Apesar de pouco tempo,  já foi o suficiente para saber que a Mel é a cachorrinha da minha vida! Mas não contem nada pra ninguém, pois é segredo!

Parte 17 Foffy

Oi pessoal

Antes de chegar na minha casa , morou com meus humanos um cachorrinho poodle preto de nome Foffy. Como vocês podem imaginar ele era muito diferente de mim, mas em uma coisa nós tínhamos em comum, ele também era um cãozinho travesso  O Foffy gostava de fugir, mesmo quando estava preso, ela dava um jeito de escapar. Um dia ele cavou um buraco no chão por debaixo da cerca e saiu , quando foram procurar,

lá estava ele do outro lado da pracinha brigando com um cachorro na rua, por sinal bem maior que ele. Foi um sufoco para separar os dois pois eles rosnavam e se mordiam. Só mesmo o meu pai para ter coragem de separar os dois valentões!Minha mãe pensou que seria o fim do Foffy. Mas ele voltou para casa machucado, mas são e salvo. Mesmo assim ele sempre dava um jeito de fugir. Por vezes ele conseguia escalar a cerca, mesmo que ela fosse cada vez mais alta.Até que um dia  ele saíu e não voltou mais . As crianças ficaram muito tristes , minha mãe chorou uma semana. Todos perguntavam pelo Foffy, foi uma tristeza só! Mas logo eu cheguei para para trazer a alegria de volta para casa. Meus humanos nunca se esquecerão do Foffy e sempre que veem um poodle preto eles lembram do primeiro cãozinho travesso!

Parte 16 O Marronzão

Oi turma!

Vocês acham que todo Akita é igual? É porque vocês não conhecem o Marronzão, ele também é um Akita como eu, mas é muito diferente de mim! Ele é branco com manchas marrons, daí vem o nome Marronzão!

Ele saí toda tarde para passear com seu humano. O problema é que o Marronzão é um cachorro muito brigão! Ele não gosta de fazer amigos! Todos os dias ele passa em frente a minha casa mas do outro lado da rua! Se nós nos cruzamos , basta um olhar para o outro e já começa a confusão!

A verdade é que nós os Akitas somos cachorros muito territoriais, tanto a fêmea não tolera outra fêmea no seu espaço, como o macho não aceita outro macho no seu pedaço! Mas como os humanos quando encontramos nosso par vivemos juntos e formamos um casal!

Tem um cachorrinho que anda pela rua, ele tem pelos eriçados, apelidado de Vaga, quando avista de longe o Marronzão já vai se afastando, porque sabe que já vem encrenca! Os meus vizinhos ficam todos agitados quando o Marronzão passa, o Beagle da mansão com belo jardim, o Dálmata das casa geminadas, os Labradores que moram em frente, os Rotweillers da casa escura e até mesmo o Pastor Alemão da casa das duas crianças, toda a cachorrada late sem parar. Até eu dou uns latidos!

O Marronzão é um cachorro que adora uma briga, diferente de mim que sou da paz!

Parte 15 Bianca, a gata branca

Oi amiguinhos!

Fazia alguns dias que Bianca, a gata branca de olhos azuis, não aparecia em casa. Todos estavam preocupados, pois os felinos saíam para passear todas as noites, mas pela manhã retornavam. Geralmente nos encontrávamos no café da manhã quando nossa humana enchia os potinhos de ração. Naquela manhã

ficou resolvido que sairíamos para procurar Bianca. Ultimamente ela estava meio esquisita, não queria saber de brincadeiras e estava cada dia mais dorminhoca. Minha mãe saiu na rua batendo na porta dos vizinhos perguntando se alguém tinha visto uma gata branca de olhos azuis. Até que numa casa, que estava algum tempo vazia, mas que atualmente abrigava alguns trabalhadores de uma obra próxima  no período noturno, avistamos nossa gatinha. Quando ela nos viu, fugiu apressada, chamamos Bianca sem resultado. À noite voltamos para falar com os homens que lá se encontravam e estavam conversando na varanda. Para nossa surpresa, o que encontramos? Nossa gatinha tinha tido cria e estava se abrigando no forro do telhado da casa. Que lindos eram os filhotes! Eram no total de cinco, alguns todos branquinhos, alguns com manchas marrons. Ficamos por um tempo ali. Como eles ainda eram muito pequeninhos e estavam mamando, minha mãe resolveu que não mexeria no ninho. Todos os dias levava comida para Bianca, para não enfraquecer e poder cuidar dos filhotes, até que pudéssemos levar todos para casa. Os filhotes cresceram e se tornaram lindos gatinhos e hoje estão com nossos amigos,

que como nós gostamos de cuidar dos animais! 

Parte 14 O guardião

Oi amiguinhos!

Como vocês sabem eu trabalho todos os dias cuidando da casa, eu sou muito preocupado com a segurança dos meus humanos, mesmo quando estou tirando uma sonequinha eu fico com um olho aberto e outro fechado, porque se alguém estranho  chega no portão eu vou logo ver quem é. Os amigos eu conheço pelo cheiro!  Mas se for um mal feitor, cuidado comigo! Outro dia como de costume eu estava fazendo a sesta quando um humano se aproximou do portão, fui logo cheira-lo Quem seria?  Hum... ele cheirava mal! Minha mãe chegou perto do portão para saber o que ele queria. Ele entregou um papel para ela . Ah! Vocês

  nem imaginam o que eu fiz! Dei um pulo e peguei a folha de papel no ar, foi tudo tão rápido que acabei engolindo a folha de papel! Imediatamente minha mãe brigou comigo, "Kiko seu cãozinho travesso! O Sr. Agostinho estava me dando um recibo de serviço!"Fiquei a tarde toda imaginando aquela folha de papel dentro da minha barriguinha ! Da próxima vez vou pensar melhor antes de tomar uma atitude precipitada.

  não concordam?

Parte 13  História do gambá

Oi amiguinhos!

Voces já viram um gambá? Eu só tinha visto nos filmes, mas um dia  ouvimos um barulho vindo da lavanderia, corremos todos para lá, Belinha a gatinha tigrada estava olhando fixamente um pequeno espaço entre o armário e a parede. Estava certamente em posição de ataque. Quando percebemos que naquela fresta encondia-se um bichinho. Seria um rato? Foi o primeiro pensamento de todos. Fiacmos todos a postos e meu pai foi pegar uma vassoura. Até que conseguimos ver melhor o animal que alí se escondia tentando se defender, mas ao mesmo tempo enfrentando nosso poderoso felino. Minha mãe gritou : Não mate o bichinho, é um gambá! Mas aquilo não era um rato? Pensei. Os gambás são muito parecidos fisicamente com os ratos mas na verdade são muito diferentes no estilo de vida. Eles tem vida livre na natureza, criam seus filhotes em pequenas bolsas na barriga até que eles fiquem maiores para se defenderem,  alimentam-se de frutas , insetos e outros pequenos bichinhos. Não transmitem doenças aos humanos como os ratos, porém eles tem uma coisa terrível que eles usam para se defender. Sabem o que é? Uma bolsa debaixo do braço que produz um líquido de cheiro forte e desagradável que serve para espantar os outros animais .Como ele se sentiu encurralado , assim ele fez, eliminou aquele cheiro forte empesteando tudo. Foi um tal de sair correndo! Até que meu pai teve uma idéia e foi buscar um puçá de pescar siri. Após algumas tentativas ele finalmente conseguiu  pescar o gambá levando ele para fora de casa. O gambá se sentindo livre  saíu rebolando pela rua. O mau cheiro ficou ainda por muito tempo nos lembrando da presença do gambá!

Parte 12 Kikito e seus amiguinhos

Oi turma

Voces sabiam que nós Akitas tambem falamos? É, algumas pessoas acham que nós emitimos sons que podem ser interpretados pelos humanos como linguagem própria e que algumas pessoas conseguem  entender, que são grunhidos, gemidos e murmurios. Muito tempo atrás quando a nossa criação pertencia aos Xoguns , que eram como nobres no Japão, era proibido que falassem ou se  comunicassem conosco . Havia uma linguagem especial que era chamada palavras de comando, que eram usadas no intuito de adestrar os Akitas. Nós Akitas consideramos que olhar no olhos é a melhor forma de entender o que  os humanos desejam. Durante muito tempo no Japão antigo ,as mamães japonesas dependiam de nós para cuidar de seus bebes em casa quando elas iam trabalhar nos campos de arroz. Nós cuidávamos direitinho, porque nós Akitas somos muito pacientes com crianças! Eu tenho tres amiguinhos humanos que adoram brincar comigo, eles vem sempre aqui em casa e a gente faz muita bagunça! A nossa foto está aí em baixo , não está bonita?

Rafa, Camila , Filipe e eu!

Parte 11  Caindo no lago

Bom dia amigos!

Está um dia lindo para passear!

Geralmente eu saio a noite para o meu passeio diário mas ás vezes quando um dos meu humanos tem tempo eles me levam durante o dia. Eu só  ficode olho! Primeiro sinal quando calçam o tenis! Segundo sinal e eu não tenho mais dúvidas, quando pegam minha guia vermelha! Nesse ponto eu já estou tão agitado que mal consigo esperar para sair e dou pulos de alegria!Finlmente o portão se abre e lá vamos nós . Eu vou arrastando meu humano pela calçada. Minha mãe sempre fala que eu faço isso por que nós Akitas somos muito fortes e estamos acostumados a carregar pesados fardos quando necessário! Mas às vezes eu acabo me dando mal! Outro dia fui passear no parque aqui perto de casa e como de costume saí correndo quando avistei uns patinhos nadando no lago, eu não pensei duas vezes e quando vi já estava dentro do lago! Fiquei todo molhado e sujo de lama, de branco fiquei marrom! Foi um sufoco para me tirar de lá porque o barro cedia e eles tiveram que me puxar para fora.Todos riram muito de mim! Paguei um mico! Mas também eu aprontei....

Parte 10  Boris, o gato cinza

Oi pessoal!

Quando eu era filhote nós morávamos perto de uma pracinha, muito bonita. Eu adorava brincar lá , minha brincadeira favorita era correr atrás dos quero-quero!Um dia eu estava brincando na pracinha quando avistei Boris, o nosso gato cinza entrando no prédio  anexo de uma igreja que ficava bem em frente a nossa casa. "Hum.. que será que ele foi fazer lá, decerto está se metendo em encrenca!"Eu pensei.O Boris sempre se metia em confusão! E não deu outra, logo vieram chamar minha mãe para tirar ele de lá. Os humanos que tomavam conta do prédio tentavam em vão retirá-lo de lá com uma vassoura, mas ele acuado mostrava as garras e emitia um som muito esquisito que parecia um grito!

Então minha mãe entrou no prédio e eu fui atrás para ajudar. Quando chegamos até ele minha mãe falou docemente e pediu que viesse conosco. Eu estava tão excitado que latia sem parar , quase assutei mais ainda o pobre do Boris, que não sabia se ia ou se ficava de tanto alarido que se formou em volta dele.

E minha mãe não sabia se me segurava para parar de latir ou se pegava o Boris e saíamos todos de lá para deixar os humanos da igreja em paz!

No final ela consiguiu levar o Boris para casa são e salvo,e mais uma vez eu ajudei Boris,o felino, a sair de mais uma enrascada!

Parte 9 Brincando de lutar

Oi turma!

Vocês gostam de brincar de luta? Todo garoto gosta, não é mesmo? Desde cedo eu aprendi a lutar com meu humano L.A. Eu gosto principalmente de jiu-jitsu. Ó jiu-jitsu é uma luta japonesa, como descendente de japonês  eu sou muito bom nisso, modéstia a parte! É a arte marcial mais praticada atualmente. Ela era ensinada antigamente nas escolas de samurais, a casta guerreira do Japão. Vocês sabem o que significa jiu-jitsu? Ju significa suavidade, brandura e jitsu significa arte ou técnica. Juntando os dois significados seria uma luta de técnica suave. Bem , mas não é tão suave assim, os oponentes dão golpes de alavanca, torções e pressões para derrubar e dominar o seu oponente. Vocês querem me ver lutando?É só clicar lá embaixo.

L.A.  X  Kikito!

Parte 8  A história do rato

Oi turma  !

Vocês sabiam que nós Akitas somos exímios caçadores! É isso mesmo. Nós não latimos por qualquer razão. Originalmente no Japão nós fomos criados para caçar baixo no chão , semelhante as técnicas de perseguição dos gatos selvagens. 

Eu também aprendi a caçar ratos com uma gatinha muito especial que era hóspede na nossa casa, Belinha a gatinha tigrada. Um dia ouviu-se um barulho vindo do escritório e o meu pai humano tentava em vão matar um ratinho que havia se escondido entre os papéis. Minha mãe humana muito sabiamente disse: você nunca vai conseguir matar esse ratinho, ele é muito rápido para você! Isso é trabalho para Belinha! Ela colocou a gata dentro do escritório fechou a porta e em poucos minutos ouvi-se um barulho de bote e quando abrimos a porta , que surpresa o rato estava se debatendo na boca da Belinha, que o exibia como um troféu!

Fiquei muito impressionado com o que vi e pensei um dia também vou fazer isso!

Um noite eu já estava adulto e como de costume estava cuidando da casa, quando de repente um ratinho se esgueirou pela lateral da garagem, eu pensei: é agora que eu vou caçar esse ratinho, afinal eu aprendi a técnica de perseguição dos gatos "selvagens" . Dei um bote mas o ratinho era muito rápido e eu tive que me engalfinhar com ele, quase que ele conseguiu escapar! Ufa, mas eu consegui! Meus humanos vieram acudir porque ouviram a barulheira que vinha da garagem! Quando viram o ratinho morto ficaram espantados mas felizes pois eu livrei eles desse rato malvado! Depois limparam a sujeira e me lavaram !Por um bom tempo minha fama de caçador  foi comentada!

Parte 7  Passeio no pet shop

Oi Gente!

Ontem foi quinta-feira, o meu dia preferido da semana. Sabem por que? É dia de passear no pet shop 

 Peludos e Cia. Eles vem me buscar de manhã cedinho, eu fico ansioso no portão esperando o carro chegar!  Quando finalmente chega, os meus amiguinhos já estão nos seus lugares e eu também tenho o meu . A gente faz muita bagunça,é muito divertido! 

Lá no Peludos eu mais gosto é de tomar banho, depois me colocam dentro de uma secadora enorme onde meus pelos ficam voando.Quando eu saio de lá estou tão perfumado que me dá vontade de espirrar!

Tem cãozinho que não gosta de tomar banho, ficam se sacudindo e espalham água para todo lado. Coitado dos humanos, ficam todos molhados! Eu só não gosto de usar aquela gravatinha que eles colocam depois do banho. Eu sempre dou um jeito de arrancar!

Quando eu chego em casa vou correndo tomar água porque brincar o dia todo me dá uma sede!

Meus humanos adoram me fazer carinho quando estou cheirosinho, o que eu mais gosto é que cocem a minha barriguinha!. 

Quinta-feira passa tão rápido. Ainda bem que logo chega outra semana e eu vou passear de novo!

Parte 6  A caminha

Quando eu era filhote assim que  cheguei em casa meus pais prepararam uma caminha de pano para eu dormir no quarto deles. Todas as noites eu dormia lá, bem quietinho. Um dia eu já estava crescendo e eles resolveram que eu poderia dormir sozinho. Transferiram  minha caminha para a garagem. Os gatinhos B tinham ido passear como faziam todas as noites, quando percebi que estava sozinho, comecei a chorar. Minha mãe correu para ver o que estava acontecendo, me pegou no colo e me levou de volta para o quarto de onde só saí tempos depois quando já estava bem crescidinho.

Um dia chegou uma casa de cachorro bem grande de madeira,  com um coração vermelho escrito Kikito na porta. Colocaram nos fundos.  Ali foi minha casinha durante muito tempo. Quando eu fazia alguma travessura os humanos gritavam “casinha” e lá ia eu prá dentro. Ficava um pouquinho lá de castigo para pensar no que eu tinha feito. E não foram poucas vezes pois eu sou, como vocês sabem um cãozinho travessol

Minha mãe via que eu ficava tristinho e me tirava logo do castigo. Que sorte eu tenho, meus humanos são muito carinhosos! Fazem  tudo por mim mas também me mostram que nem tudo eu posso fazer!

Parte 5 Os gatinhos B

Oi crianças!

              Hoje quero falar com vocês sobre amizade! Tem coisa melhor do que  ter um amigo? Eu tenho três amigos que há muito tempo eu não vejo mas que eu nunca vou esquecer. Quando eu cheguei  em minha casa eu logo descobri que haviam três hóspedes muito estranhos, tinham quatro patas, rabo e eram peludinhos como eu , mas eles não sabiam latir, ao invés disso emitiam um som assim: miau, miau... e ainda por cima ronronavam. Logo   descobri que não eram cachorros, eram felinos!  Eram os três gatinhos B, Boris, o gato de pelo cinza, Belinha, a gatinha tigrada e Bianca, a gata branca de olhos azuis. No começo foi muito estranho, diziam que cão e gato juntos não ia dar certo, mas nós ficamos amigos. Eu descobri que  podemos ter amigos diferentes da gente.  Fizemos um porção de brincadeiras,  nos dias frios dormíamos juntinhos  para nos aquecermos. E a comida deles, que comida gostosa! Era só alguém encher o potinho que eu ia lá e comia tudo até que a comida foi parar no alto de um armário. Eu não sei como eles conseguiam pular tão alto, por mais que eu tentasse, eu não conseguia alcançar o potinho com a ração dos meus amiguinhos! 

Um dia o Boris subiu no telhado e foi um auê para tirar ele de lá, tiveram que colocar uma escada bem comprida e subir no telhado. Eu  acho  que depois que ele subiu lá ficou com medo de descer! Eu também ajudei , latindo e abanando o rabo!  Esse é dos meus, adora uma travessura! A Belinha e a Bianca , bem essa já são outras histórias, vou deixar pra amanhã, agora vou tirar uma sonequinha ....

Parte 4  Abrindo a porta

Oi amiguinhos!

Vamos brincar de cinema? É isso mesmo de cinema! Eu fiz até um filminho:  “Kikito abrindo a porta” pro You tube. Ele tá aí embaixo é só você clicar. Nem foi difícil representar, eu só precisei ser eu mesmo, desde cedo eu aprendi  abrir a porta de casa! E por falar em cinema vocês sabem por que o meu nome é Kikito? Advinha? Se você pensou que Kikito  rima com Akita, não, errou. Kikito é um prêmio que é concedido para o melhor filme brasileiro no festival de cinema de Gramado.  Eu fui registrado com esse nome por que a minha mãe adora ver filmes, então ela colocou Kikito. Eu também gosto muito principalmente quando o astro principal é um cachorrinho como eu. Vocês se lembram de algum desses  meus amiguinhos famosos: Hachi,  Bolt ou Marley? Então vou contar pra vocês  depois, porque agora tem gente no portão e eu preciso ver quem é.

Parte 3  Brincando de pega-pega

Oi gente!

Que lindo dia de sol!Está um dia perfeito para brincar de uma das minhas brincadeiras preferidas. Advinha qual é?Pega-pega! Eu vejo um portão aberto e saio correndo para a rua, os meus humanos vão atrás de mim tentando me pegar! Quando eles chegam bem pertinho eu corro mais e mais.Por isso às vezes eles vão atrás de mim de carro! mas assim não tem graça! É tão bom a liberdade!Mas eu acho que às vezes eles não gostam muito quando eu me afasto muito, eles tem medo que me perca.Eu  faço xixi para marcar o caminho e consigo voltar direitinho para minha casa. Uma vez eu me afastei tanto que acabei me confundindo, fiquei uma noite inteirinha fora de casa, quando finalmente consegui chegar estava todo sujo, morrendo de fome e de sede. Os meus humanos estavam muito preocupados, minha mãe até chorou quando me viu! Por isso eles mantém os portões bem trancados e na minha coleira tem o meu nome e o telefone de casa.Dessa vez eu me dei mal! Fiquei de castigo na minha casinha, mas eu acho que mereci...

Kikito o cãozinho travesso- parte 2

Parte 2  O novo lar

 Oi pessoal!

Hoje vou contar para vocês uma coisa bem legal que fiquei sabendo! Que a raça Akita é considerada patrimônio natural nacional do Japão, legal né? Puxa não sabia que eu era assim tão importante!

Nós chegamos ao Brasil em 1970 mas eu cheguei na minha casa em 2005. E por falar nisso vou contar como conheci a minha família de humanos. Eu estava lá no pet shop bem tristinho porque não sabia se um dia eu iria sair de lá, até que meu pai humano me viu e falou. Que filhotinho lindo!Vou dar de presente prá minha mulher que está querendo muito um cachorrinho. Aí eles me levaram e eu ganhei o meu novo lar!

A casa era enorme! Tão diferente daquela gaiolinha apertada do pet shop!Quando eu me vi naquele mundão de espaço eu corri de um lado pro outro e de um lado pro outro e tanto que a minha mãe humana ficou assustada comigo, porque ela pensou que eu era um cãozinho quietinho mas na verdade ela descobriu aí, que eu era um cãozinho muito , muito travesso!

Kikito- o cãozinho travesso

                                                         As aventuras de Kikito:

parte 1

       Eu sou Kikito, um cãozinho travesso, eu sou da raça Akita, de descendência japonesa. Eu pareço um Huski mas não me confundam com essa outra raça, que tem olhos claros.  As crianças adoram brincar comigo, porque eu sou  muito peludo e fofinho.Eu também gosto muito de crianças mas as vezes eu fico um pouco cansado de tanto que elas me apertam!

Quando eu vim para casa, eu parecia uma bolinha de pelo branca de tão pequeno e peludo que eu era. Agora já sou adulto! Fui criado numa casa que tem quatro humanos e eles são muito legais!

 Todo dia vou contar uma história pra vocês, as minhas aventuras e é claro dos meus humanos !

Aguardem !!!